Membros- fantasmas

2597 palavras 11 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS – FACIME
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE FISIOLOGIA

MEMBRO FANTASMA: O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM O CÉREBRO SENTE

TERESINA, OUTRUBRO DE 2013

INTRODUÇÃO

Rohlfs e Zazá (2000) apud Damidoff et al (2007), definem membros fantasmas como a experiência de se ter ausente um membro e este comportar-se similarmente ao membro real, enquadrando ao termo também sensações de membro fantasma e diversas outas sensações referidas ao membro ausente. Probstner e Thuler (2006) trazem que a maioria dos pacientes submetidos à amputação evolui com algum tipo de desconforto no membro ausente, o desconforto sendo caracterizado como dor é assim denominado dor fantasma.
Por muito tempo, a sensação de ter um membro fantasma confundia-se com hipóteses de insanidade e loucura, se fazendo assim algo não revelado por quem a tinha. As proposições psicológicas foram cedendo lugar às fisiológicas, e assim, entendemos tal sensação como uma superposição cortical de áreas vizinhas. O fenômeno da sensação fantasma podendo se manifestar em variadas circunstâncias, como amputação de algum membro, situações de tetraplegia, entre outras (DEMIDOFF et al, 2007).

Vale lembrar que sensação fantasma, dor no coto e dor fantasma são entidades distintas, mas que podem coexistir num mesmo paciente, sendo fundamental distingui-las semiologicamente para uma correta abordagem terapêutica. Credita-se, ao cirurgião militar francês Ambroise Paré (1510-1590), a primeira descrição médica a respeito de sensação fantasma dolorosa. Porém, o termo dor fantasma, de uso universal, só foi cunhado em 1871, por Silas Weir Mitchell. A dor fantasma pode se mostrar de caráter grave e de difícil controle, e deve ser diferenciada do quadro álgico que surge muitas vezes no coto de amputação, devido ao processo inflamatório inerente ao

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