Dor Fantasma
Pessoas que sofrem algum tipo de amputação sentem dores no membro que não existe mais. Esse é um processo comum que ganhou o nome “dor fantasma”. Nosso cérebro demora certo tempo para processar a informação de que aquele membro não faz mais parte do corpo. A dor fantasma pode variar de intensidade e duração de pessoa para pessoa.
O mecanismo dessa dor ainda não está totalmente esclarecido, o que se sabe é que há uma reorganização dos impulsos elétricos no nosso organismo e uma adaptação do recebimento dessas mensagens pelo sistema nervoso. Quando ocorre a perda de inervação de uma região, as informações sensoriais periféricas se tornam ausentes, fazendo com que neurônios do sistema nervoso central, que até então recebiam informações daquela parte do corpo, se tornem anormalmente mais ativos. O crescimento pós-lesão e o novo padrão de conexões estabelecidas por neurônios no cérebro de amputados podem causar a dor fantasma.
Essa dor pode ter início imediato após a amputação ou aparecer em semanas ou meses. Para retardar esse processo e diminuir o tempo de permanência da dor é possível usar medicamentos e fisioterapia que ajudam a diminuir a sensibilização desse mecanismo.
INTRODUÇÃO
O termo "dor pós-amputação" abrange basicamente dois aspectos:
Dor no Coto de Amputação
Sua incidência varia de 13% (Cronholm, 1951) a 71 % (Kroinick e Thoden, 1976). Aparece geralmente nas primeiras semanas a despeito de uma cicatriz com boa evolução; em caráter de punhalada ou choque; desencadeada facilmente por estimulação do coto através de percussão ou pressão. Sua evolução é variável e, segundo levantamentos de Jensen e Rosmussem persistem em 22% e 21 % dos pacientes, 6 meses e 2 anos após, a amputação.
Faz parte do fenômeno doloroso movimentos espontâneos do coto conhecidos como coréia do coto, tique doloroso.
Temos uma variante de dor estudada por Sunderloand (1978) que denominou de "nerve storm", a qual consiste de ataques dolorosos; geralmente com dois dias