Meio biótico fauna
A Mata Atlântica é considerada como a quinta área mais ameaçada e rica em espécies do mundo, com altos níveis de endemismo associado ao risco de desaparecimento, estando entre as 25 áreas prioritárias, os Hot Spots do planeta, em termos de estratégias de conservação. Atualmente, restam cerca de 7,3% de sua cobertura florestal original cuja área era superior a 1,3 milhão de km² distribuída ao longo de 17 estados brasileiros.
No nordeste brasileiro restam atualmente remanescentes muito reduzidos de floresta Atlântica, distribuídos pelos Estados que constituem a região. Os remanescentes mais significativos desta região são encontrados nos Estados da Bahia e de Alagoas, neste último estado encontra-se parte do maior remanescente da Mata Atlântica do norte-nordeste, chamado “Subcentro Pernambuco”. Porém, em Alagoas há registros de que o percentual de desmatamento já foi superior aos 93% de sua superfície. Muitos fragmentos da região nordeste, incluindo grande parte daqueles encontrados no Estado de Alagoas, foram pouco estudados. Entretanto, a pressão de desmatamento é contínua, dada a expansão populacional no Estado e o crescimento constante da cultura de açúcar, além da pecuária, expõe os fragmentos restantes de mata à retirada predatória de espécies animais e vegetais.
Para minimizar esta situação, a criação de Unidades de Conservação(UC) tornou-se atualmente um instrumento eficaz contra a perda de biodiversidade frente a estes acontecimentos de degradação ambiental. No país, as UCs começaram a ser instituídas por iniciativas do Governo Federal, a partir de 1937.
O conhecimento faunístico é um dos principais fatores que colabora com a preservação dos ecossistemas e análise da qualidade ambiental, pois alguns grupos são extremamente sensíveis às alterações ambientais, causados na maioria das vezes pelo homem, e a elaboração de inventários da fauna fornece a base de conhecimentos