Meio Ambinete
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA
LABORATÓRIO DE ECOLOGIA VEGETAL
APOSTILA DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL SISTÊMICA
DO LABORATÓRIO DE ECOLOGIA FLORESTAL
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APRESENTAÇÃO
Este é um curso em que não se pretende disponibilizar receitas para seus ouvintes, mas despertá-los para os fenômenos que ocorrem naturalmente em nossas paisagens, e motiválos a contribuir com os processos naturais de conservação.
Diante do processo degradativo provocado por nossa espécie, não parece lógico que criemos novamente paisagens artificiais com o pretexto de estarmos “melhorando nosso ambiente”.
Se as espécies são extintas ou perdem seu fluxo gênico, toda a comunidade tende a apresentar uma nova dinâmica, principalmente, perdendo sua resiliência e níveis de conectância de forma que toda a comunidade se degrada através das perdas das probabilidades de encontros interespecíficos, evoluídos em milhares de anos.
Manejar a paisagem com os devidos níveis de conectância implica em manter corredores efetivamente funcionais dentro de áreas onde fique evidente a dicotomia entre a produtividade econômica e a conservação dos recursos naturais.
O processo básico da conservação implica na imitação dos processos sucessionais primários e secundários, aumentando a biodiversidade de forma a maximizar a capacidade suporte da área a ser restaurada, permitindo, que rapidamente ocorra uma estabilidade dinâmica que leve a sua auto-sustentabilidade.
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CONTEÚDOS
Ademir Reis
1- CONCEITOS DE RECUPERAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Deisy R. Tres
2- ECOLOGIA DA PAISAGEM APLICADA A RESTAURAÇÃO
ECOLÓGICA
Ademir Reis
3- SUCESSÃO ECOLÓGICA
Ademir Reis
4- VALORAÇÃO DE ESPÉCIES PARA PROCESSOS DE
RESTAURAÇÃO
Maria C. T. Guinle
Henrique C. L. Jucá
Marina B. de Espíndola
Neide K. Vieira
Ademir Reis
Marina B. de Espíndola
Neide K. Vieira
Karina V. Hmeljevski
Deisy R. Tres
Maria C. T. Guinle
Zilda H.