Meio ambiente
"Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é-nos estranha. Se não somos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? (...) O homem branco esquece a sua terra natal, quando, depois de morto vai vagar por entre as estrelas. (...) Sua voracidade arruinará a terra deixando para trás apenas um deserto. (...) O índio prefere o suave sussurro do vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo o pinheiro. O ar é precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum – os animais, as árvores, o homem. (...) E se vendermos a nossa terra, deverás mantê-la reservada, feita santuário, como um lugar em que o próprio homem branco possa ir saborear o vento, adoçado com a fragrância das flores campestres. (..) De uma coisa sabemos: a terra não pertence ao homem, é o homem que pertence à terra. (...) Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. Não foi o homem quem teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer à trama, a si próprio fará.”
Carta escrita em 1855 por um índio norte-americano, de nome Seattle, cacique da tribo Duwamish, para o então Presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce.
Tráfico de animais
O Brasil possui uma das mais modernas leis de crimes ambientais do mundo. Nos últimos anos houve um esforço de fiscalização, resultando num maior número de multas e prisões.
O tráfico de animais é o terceiro maior comércio ilegal do mundo, movimentando cerca de US$ 10 mil milhões por ano, só perdendo para o tráfico de armas e de drogas. Os maiores consumidores são os países da Europa, o Japão, os Estados Unidos e recentemente a China.
Madeira ilegal
Entre 60% e 80% da produção de madeira da região amazónica ocorre de forma criminosa. A produção ilegal de madeira é considerada a porta de entrada da desflorestação na