Meio Ambiente
Sandra Marinho
1. INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, vêm se intensificando as preocupações inerentes à temática ambiental e, concomitantemente, as iniciativas dos variados setores da sociedade para o desenvolvimento de atividades, projetos e congêneres no intuito de educar as comunidades, procurando sensibilizá-las para as questões ambientais, e mobilizá-las para a modificação de atitudes nocivas e a apropriação de posturas benéficas ao equilíbrio ambiental.
Os primeiros registros da utilização do termo “Educação Ambiental” são datados anteriormente a 1950, numa reunião da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) em Paris, porém, os caminhos da Educação Ambiental florescem a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972, onde se atribui a inserção da temática da Educação Ambiental na agenda internacional. Após três anos, é lançado em Belgrado, na ocasião Iugoslávia, o Programa Internacional de Educação Ambiental, onde são definidos os princípios e orientações para o futuro1
No Brasil até a promulgação da Constituição Federal de 1988, a política ambiental brasileira foi gerida de forma centralizada, tecnocrática, sem a participação popular na definição de suas diretrizes e estratégias, à luz da Lei Federal n. 6.938, de 31/08/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente. Em 27 de Abril de 1999, entra em vigor a Política Nacional de Educação Ambiental, cuja lei nº 9.795, dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
O papel da escola contemporânea vai além de ser uma instituição social transmissora de informações e conhecimentos vazios dissociados do contexto extra-escolar, sendo necessário averiguar o sentido do ato educativo não esquecendo a dinâmica da vida, trabalhar as relações sociais a partir de cada pessoa, de cada contexto, enfim,