Meio ambiente
A gasolina é o principal combustível fóssil utilizado pela população mundial. Outros combustíveis, de mesma origem, também são utilizados em menor escala. Entretanto, a gasolina desencadeia problemas quando gerados pelo escapamento dos automóveis são eles: monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos não queimados. Como a combustão é muito rápida, o carbono não consegue reagir completamente para consumir todos os hidrocarbonetos da reação e tampouco existem moléculas de oxigênio suficientes para serem ligadas as moléculas de carbono.
Os pesquisadores Yong Choi e Sang Lee, do Instituto KAIST, da Coreia do Sul conseguiram desenvolver um composto inédito com a composição molecular muito similar à da gasolina durante o processo de cultura da bactéria Escherichia coli. A bactéria, é um dos poucos seres vivos capazes de produzir todos os componentes de que são feitos, a partir dos compostos que é feita e dispondo de energia suficiente. Tal característica capacita essa bactéria a ser extremamente manipulável em laboratórios. Os pesquisadores alteraram a forma que a bactéria processava a glicose. Após selecionar esse processo, os cientistas puderam levar as bactérias a fabricar hidrocarbonetos alcanos adequados para a produção de gasolina.
Um dos fatores mais importantes no desenvolvimento deste composto é que ao contrário da gasolina, a biogasolina como foi apelidada, teria saldo neutro na emissão de dióxido de carbono pois apesar de emitir CO2, a E. Coli usa-se a glicose como forma de alimento obtendo-a das plantas que capturam CO2 durante a vida.
Promissor, a implementação deste processo ainda enfrentará diversas dificuldades.
Apesar de ter uma capacidade energética maior que a do etanol o conteúdo de hidrocarbonetos deste tipo de gasolina ainda é baixo. Será necessário descobrir uma forma de produzir o composto, que é manipulado e provavelmente terá custo elevado, em larga escala e