Meio ambiente
Centro de Educação a Distância
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CURSO: Administração I
TURMA: 3ª e 5ª feiras – Noturno
ALUNOS: Lucy Mary Cordeiro de
RELATÓRIO
PLANEJAMENTO AMBIENTAL
Cabe aqui dizer que não restam dúvidas que as decisões do poder público não são de maneira nenhuma aleatórias e “inocentes”. Há, na maioria das vezes, e principalmente em cidades pequenas, uma carência de conhecimentos técnicos, o que algumas vezes resulte em tentativas mal sucedidas (ainda que bem intencionadas) de controle dos problemas e, outras vezes, a carência de pessoal especializado e de recursos é usada como justificativa para defender interesses privados, num ato de incúria da coisa pública. É o caso de muitas canalizações de corpos d’água e recapeamento de ruas, feitos de modo que durem pouco e seja preciso refazê-los várias vezes, garantindo serviços a determinadas empreiteiras, e fazendo das obras um instrumento de propaganda política a favor de quem está no poder.
Não significa que este seja o comportamento constante do poder público. Cada caso é único e assim deve ser visto. Fica a cargo do planejador dissecar a realidade de cada lugar e a partir daí propor novos caminhos para transpor os problemas já enraizados e aqueles que vão surgindo, sabendo que existem inúmeros obstáculos que dificultam a implementação dos planos, além dos já citados. Em primeiro lugar, as pessoas que lidam com o planejamento encontram dificuldades de atuação.
Elas não contam com um mandato oficial inequívoco que lhes confira poderes e atribuições definidos, como ocorreria caso fossem delegados de uma burocracia centralizada, encarregados da aplicação, no âmbito local, e dentro da esfera de competência a eles atribuída, de normas bem definidas. Pelo contrário, na maioria das
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2 de 7 vezes, têm de gerar os próprios recursos políticos que usam, acumular poder e, na prática, definir eles mesmos as competências