megalopole
É também um território marcado por uma forte urbanização: 96% da população residem em áreas urbanas, enquanto no Brasil a taxa de urbanização é de 81%.
Além disso, este pequeno pedaço de terra é responsável por 35% do Produto Interno Bruto. A renda domiciliar per capita é de 460 Reais mensais, cerca de 55% maior do que a média brasileira.
Apesar do grande peso em termos econômicos, a MB abriga um grande contingente de pessoas que vivem com renda domiciliar per capita inferior ao nível mínimo necessário à satisfação das suas necessidades básicas. São 8,4 milhões de pobres e 4 milhões de indigentes, em outras palavras, 14,2% e 15,9% dos pobres e indigentes do Brasil, respectivamente, vivem neste pequeno território.
Repensar esse território passa, primeiramente, por definir uma divisão geográfica que não seja puramente administrativa, mas que contemple as potencialidades econômicas de cada uma de suas partes. A Figura 4 apresenta uma proposta de divisão que leva em consideração as diversidades e similaridades dos municípios da Megalópole, independente da divisão administrativa. Por exemplo, o Vale do Paraíba pode ser considerado um só onde predomina o setor industrial, independente do município estar no Estado de São Paulo ou no do Rio de Janeiro. Já os municípios do litoral norte de São Paulo têm características próximas aos da Costa Verde do que aos do Vale do Paraíba e a região de Jundiaí pode ser considerada conjuntamente à de Campinas.
A megalópole brasileira, ou seja, a área que possui mais urbanização e industrialização dentro do país está localizada em um território que abrange a Grande São Paulo até o Grande Rio de Janeiro, incluindo a Baixada Santista, Campinas o Vale do Paraíba e seus arredores. Essa área ocupa aproximadamente 0,5% do território do Brasil, o que representa um total de 46.000 km², o qual é ocupado por 23% da população brasileira. Nesse espaço concentram-se cerca de 60% da produção