medula espinhal
ROTEIRO PRÁTICO-TEORICO PARA O ESTUDO DA MEDULA ESPINHAL
INTRODUÇÃO Três componentes celulares principais compõem a medula espinhal assim como o restante do sistema nervoso, são eles:
Neurônios;
Glia (do grego cola) ou neuroglia – proporciona apoio mecânico e metabólico;
Tecidos vasculares.
A medula espinhal é a menor parte especializada do sistema nervoso central (SNC) dos vertebrados. Sua massa total corresponde a apenas 2% do SNC humano. Talvez seja esta a parte do SNC que passou pela menor mudança na filogenia e que tem a organização mais simples. Portanto, iniciaremos o estudo com esta estrutura de menor complexidade.
A medula espinhal forma juntamente com o encéfalo (telencéfalo, diencéfalo, tronco encefálico e cerebelo) o SNC. Enquanto os 31 pares de nervos espinhais fazem parte do sistema nervoso periférico, juntamente com os 12 pares de nervos cranianos, os gânglios e as terminações nervosas livres. Considerando a divisão do SN com base na segmentação ou metameria, a medula é classificada como parte do sistema nervoso segmentar, apresentando 31 pares de nervos cranianos com substância cinzenta no seu centro e a substância branca em sua periferia. O sistema nervoso segmentar surgiu na evolução antes do segmentar e, funcionalmente, pode-se dizer que lhe é subordinado.
A medula representa um conjunto de neurônios sensitivos, motores e de associação. Funcionalmente, cada neurônio é tido como uma unidade nervosa, porque enquanto seus prolongamentos (axônios e dentritos) conduzem o influxo nervoso centrípeta e centrifugamente, seu corpo serve como centro de recepção dos fenômenos periféricos, centro de transformação das impressões em sensações e centro de transmissão dos fenômenos elaborados.
O SNC se forma a partir de um tubo oco, o tubo neural, cujo centro vazio permanece, no fim do processo de desenvolvimento, sob a forma de um sistema de cavidades que atravessa todo o SNC, de um extremo ao outro. No interior da medula