Medição de deformações em cantoneiras tracionadas por meio de sensores ópticos - parte 1
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MEDIÇÃO DE DEFORMAÇÕES EM CANTONEIRAS TRACIONADAS POR MEIO DE SENSORES ÓPTICOS – PARTE 1 – ANÁLISE NUMÉRICA DA REGIÃO DOS SENSORES
Marília Othero, mariliamorrison@msn.com
Universidade Federal de Minas Gerais Rua Aureliano Lessa, 233/105, Bairro Liberdade, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil 31270-200
Gílson Queiroz, gilson@dees.ufmg.br
Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos 662, Campus Universitário, Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Hermes Carvalho, hermesc2000@yahoo.com.br
Universidade Federal de Minas Gerais R. Planetóides 322, Santa Lúcia, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil 30360-440
Resumo. Por serem estruturas esbeltas e de baixo peso, o vento representa o principal agente dentre os carregamentos considerados no projeto das LT’s. Existem normas que apresentam diretrizes para o cálculo da força de vento nestas estruturas, mas devido a um alto índice de colapso de linhas relacionado à alta incidência de ventos, o carregamento devido ao vento deve ser reavaliado quanto a aos critérios de confiabilidade. Neste intuito, pretende-se instrumentar uma torre in loco, monitorando os esforços internos e as respectivas velocidades de vento para a análise do comportamento da estrutura solicitada. Devido ao alto campo eletromagnético nas proximidades destas estruturas, os sensores utilizados devem ser inertes a influências magnéticas. Com o objetivo de eliminar esta influência, foram selecionados sensores com princípios de funcionamento ópticos. Estes sensores serão soldados aos elementos estruturais e, sendo o sensor composto por uma chapa metálica, existirá um aumento local na área do perfil, expressivo para elementos esbeltos e de pequena área transversal. O presente trabalho pretende avaliar e quantificar, através do Método dos Elementos Finitos, a influência deste acréscimo de área no campo de deformações