Medieval

1988 palavras 8 páginas
1) O Elitismo Carolíngio é definido por Barthélemy primeiro pela promessa fidelidade estabelecida entre o vassalo e seu senhor, que tinha por objetivo a proteção mútua e a defesa da igreja e da população local. A ligação entre a cavalaria e a vassalidade era para ele algo muito claro “... alguém é vassalo, isso em si é um estatuto honorável que evoca a valentia guerreira e que traz honra. Ao mesmo tempo, alguém é vassalo de outro, e os ritos, a promessa de fidelidade e mesmo a homenagem das mãos têm a propriedade sociológica de classificar na elite aquele que se submete, através desses atos, a um senhor: eles contrastam com os ritos de servidão.” ( Barthélemy, 2010, p.102). Para ser um cavaleiro, era necessário não somente ter um cavalo a sua disposição (apesar de já ser considerado parte da elite apenas por esse fato), mas também os armamentos e a espada, que diferenciavam os nobres cavaleiros dos cavaleiros comuns, estes não possuíam armamento completo, e nem mesmo espadas. No relato de D. Jaime I, esse elitismo pode ser visto nos atos de fidelidade dos cavaleiros, e no rito de passagem, quando se entrega a espada aos filhos dos reis para dar-lhes crédito a sua aspiração ao reino como visto no trecho “No dia seguinte, pela manhã, após escutarmos a missa, convocamos o filho de Dom Guilherme de Enteza que estava conosco. Ordenamo-lo cavaleiro e demos-lhe toda a terra que seu pai tinha por nós. Os cavaleiros e os outros, que viram que nós procedíamos tão bem com o filho, e também com os cavaleiros que permaneceram com o pai, agradeceram-nos muito e rogaram a nosso Senhor que nos desse vida pelo grande e bom exemplo que fazíamos [...]”.
2) A cavalaria de base eram homens de diferentes níveis sociais que serviam ao domínio senhorial, era leal ao seu senhor e estava a serviço inteiramente do seu senhor. Entravam através de recomendação e homenagem. Após algum tempo, as honras e os feudos que eram passados hereditariamente, acabou tornando a homenagem ao senhor algo a

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