Medicina veterinária
Janeiro - 2009
Introdução a Anestesia
Anestesia é um requerimento básico para qualquer cirurgia e também é usada extensivamente para procedimentos com fins diagnósticos. Anestesia é de fundamental importância para diminuir os movimentos, diminuir a estimulação dolorosa produzida pela cirurgia, além de produzir hipnose (sono) e relaxamento muscular. É muito importante que o veterinário tenha conhecimentos básicos de farmacologia para que possa usar os fármacos com muita cautela.
Anestesia Geral
É um estado de inconsciência na qual existe baixa sensibilidade a estímulo do meio que cerca o indivíduo, bem como à respostas e estímulos motores. Anestesia geral não deixa de ser uma controlada, e reversível intoxicação do sistema nervoso central.
A anestesia geral compreende quatro componentes básicos:
Inconsciência
Relaxamento ANESTESIA Analgesia
Redução da atividade reflexógena
Inconsciência
Alguns agentes, como os hipnóticos podem produzir inconsciência, sem analgesia, ou reduzir atividade reflexógena ( Hidrato de Cloral).
Analgesia
É característico dos fármacos opióides, que promovem alívio da dor, porém não produzem inconsciência, portanto não são considerados anestésicos.
Ex. butorfanol, meperidina, fentanil, morfina, buprenorfina, etc.
Relaxamento
Um fármaco é considerado relaxante muscular quando produz um certo grau de depressão do Sistema Nervoso Central, exemplo diazepam, midazolam, éter gliceril guaiacol. Entretanto, alguns agentes podem produzir analgesia e inconsciência porém dão um pobre relaxamento, como pôr exemplo a cetamina.
Redução da atividade reflexógena.
Refere-se tanto as atividades somáticas quanto autonômicas. Um anestésico deverá ser capaz de reduzir toda atividade de reflexo somático, porém precisa ser seletivo em abolir reflexos autonômicos. Ex: deprimir reflexo óculo-cardíaco