medicina veterinaria
A nutrição dos ruminantes é algo que necessita de bastante atenção pois não é só colocar alimento no cocho ou colocar os animais em um pasto, é necessário atentar-se para a qualidade e a quantidade de nutrientes que cada alimento contem. Um grande problema na vida dos pecuaristas é a variação climática, nos períodos de estiagem alimentar o gado torna-se uma tarefa ainda mais difícil, devido a perda de qualidade nas gramíneas e leguminosas.
Uma estratégia muito utilizada é o acréscimo de ureia nos tratos. A ureia é um substrato nitrogenado não proteico, ela é um subproduto do petróleo, e no Brasil tem uma boa disponibilidade. A ureia pode ser fornecida com cana de açúcar (cana com ureia) ou no sal (sal proteinado). Porem a ureia tem que ser manejada com muito cuidado por que se não em vez de ajudar ela intoxica o animal e pode levar a óbito. A intoxicação ocorre por excesso de ingestão em animais adaptados ou pequenas quantidades em não adaptados.
A uréia funciona como uma fonte de amônia para as bactérias do rúmen, ela é uma fonte protéica de baixo custo, e trás muitas vantagens, do ponto de vista produtivo, pois melhorar o consumo de MS (normalmente pasto seco) aumenta a absorção e conversão alimentar do volumoso ingerido. Porém nessas.
A uréia ingerida chega ao rumem, onde é degradada pelas bactérias ruminais em amônia (NH3), amônio (NH4) e energia, alcalinizando o meio ruminal. Fisiologicamente, o NH4 e a energia são convertidos em proteína bacteriana, porém já o NH3 é absorvido atingindo a corrente sanguínea onde é novamente metabolizado pelo fígado em uréia, convertendo em músculo (carne) e excretado na forma de NH4 pela urina e fezes do animal. A maior parte da amônia absorvida é transformada rapidamente no fígado com a síntese de uréia, através do ciclo da uréia, mas quando se fornece ureia em excesso ocorrera um aumento na produção e absorção de amônia e ocorre uma sobrecarga no sistema hepático, e, como