medicina nuclear em oncologia
A Medicina Nuclear é considerada o método diagnóstico mais importante na detecção precoce e acompanhamento dos pacientes com câncer, não apenas pela capacidade de diagnosticar pequenos tumores em estágios iniciais de desenvolvimento, como também pelo potencial que o método apresenta em avaliar a resposta terapêutica no controle evolutivo; ou seja, a Medicina Nuclear consegue predizer se o tratamento medicamentoso, quimioterapia ou radioterapia estão sendo efetivos ou não, tornando-se assim um potente aliado do oncologista na busca pela melhor opção terapêutica. “Isso significa mais chances de cura e melhor qualidade de vida ao paciente”.
A grande diferença entre o exame funcional e os outros métodos de imagem anatômicas tradicionais (Raio-X, Tomografia, etc.), é que na Medicina Nuclear conseguimos visualizar os órgãos e tumores através de seu funcionamento e não apenas sua parte anatômica. “Em muitas situações clínicas, o exame detecta alterações metabólicas muito antes destas aparecerem na radiografia”, compara a especialista. Nestes casos, o diagnóstico precoce é a chave para o início imediato do tratamento, garantindo assim melhores resultados para o paciente. “Um diagnóstico tardio pode diminuir as chances de tratamento efetivo e até mesmo de cura”, enfatiza. Outra vantagem importante é a praticidade do método em realizar a análise do corpo inteiro do paciente. O exame é rápido, indolor e seguro para o paciente pois não utiliza contrastes e não provoca qualquer reação alérgica ou efeito colateral. Através da administração endovenosa ou oral de marcadores proteicos que caminham na corrente sanguínea e se ligam as células neoplásicas, a câmera detecta os sinais emitidos do núcleo da célula (daí o termo medicina nuclear) e nossa estação de processamento transforma esses sinais em imagens planares e tomográficas, identificando assim qualquer tecido infiltrado pelo tumor. Além da avaliação inicial de pacientes com neoplasias