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História do SUS
O Sistema Único de Saúde, criado no Brasil em 1988 com a publicação da nova Constituição Federal, tornou o acesso gratuito à saúde direito de todo cidadão.
Anteriormente o modelo de atendimento era divido em três categorias: os que podiam bancar os custos de saúde privada, os que tinham direito à saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores que estão perante a CLT) e os que não possuíam direito algum.
Com a implantação do SUS, o número de beneficiados aumentou de 30 milhões para 190 milhões de pessoas. Hoje em dia, 80% desse total sujeitam-se exclusivamente ao atendimento do SUS para ter acesso aos serviços de saúde.
Antes de 1988, a saúde era responsabilidade de vários ministérios, e descentralizou sua gestão. Ela deixou de ser exclusiva do Poder Executivo Federal e passou a ser administrada por Estados e municípios. Após a implantação do SUS, o sistema de saúde ficou unificado. Segundo o Ministério da Saúde, o SUS tem 6,1 mil hospitais credenciados, 45 mil unidades de atenção primária e 30,3 mil Equipes de Saúde da Família (ESF). O sistema realiza 2,8 bilhões de procedimentos ambulatoriais anuais, 19 mil transplantes, 236 mil cirurgias cardíacas, 9,7 milhões de procedimentos de quimioterapia e radioterapia e 11 milhões de internações.
Entre os serviços mais reconhecidos do SUS estão a criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Políticas Nacionais de Atenção Integral à Saúde da Mulher, de Humanização do SUS e de Saúde do Trabalhador, além de programas de vacinação em massa de crianças e idosos em todo o País e da realização de transplantes pela rede pública.
(http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento - acesso 19/09/2013 às 21:58)
Segundo Vasconcelos e Pasche (2006) o Sistema Único de Saúde (SUS) é o arranjo organizacional do Estado brasileiro que dá suporte à efetivação da política de saúde no Brasil, e torna em ação os princípios e diretrizes desta política. Envolve um conjunto