medicamentos nefrotoxicos
RADIOCONTRASTES
Além de medicamentos imunossupressores, outros tipos de medicamentos que atuam como contrastes, podem comprometer o bom funcionamento dos rins.
Os meios de contraste são hoje frequentes causadores de nefropatias em pacientes hospitalizados. Eles são usados na realização de exames como: tomografia computadorizada, angiografia, urografia entre outros. Contraste a base de iodo são compostos que absorvem radiação em escala proporcional à concentração de iodo que está contida na solução, onde estes em tese, não deveriam reagir com o organismo ou órgãos do mesmo. Porém na prática, estudos demonstram que esses contrastes quando em contato com organismo parecem exercer algum efeito. O rim por ser um órgão com alta capacidade excretora sofre a ação tóxica causada pelo contraste. A nefropatia induzida por contraste é apresentada principalmente pelo aumento nos níveis de concentrações séricas da creatinina (0,5 a 1mg/ml), cujo aumento varia de 25 a 50%. 4,5
Os rádiocontraste se tornam tóxicos pela capacidade que eles têm de ativar o estresse oxidativo, provocar vasoconstrição renal e induzir a hiperosmolaridade renal, que afeta a célula tubular renal. Vários são os fatores responsáveis por desenvolver a nefropatia em pacientes, são eles: idade avançada, diabetes mellitus, complicações cardíacas, repetição posológica de radiofármacos, doses elevadas, desidratação e associação de outros fármacos nefrotóxicos
VANCOMICINA
A vancomicina é um glicopeptídeo complexo solúvel. É um antibiótico bactericida de espectro estreito. Esse medicamento é introduzido por via direta (injetável), sendo este indicado para endocardites e infecções de pele. 12,10
Após ser dissolvida em água estéril, a vancomicina é administrada por via intravenosa, em 100 a 250 ml de dextrose a 5 % em solução salina a 0,9% durante pelo menos 60 minutos. Não há preparações intramusculares de vancomicina devido à dor intensa provocada pela ação