Medelo de ondulação

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Modelo de Ondulação Geoidal
Com o uso cada vez maior do GPS para o posicionamento principalmente na obtenção de altitudes, agregado às novas informações geodésicas e modelos disponíveis recentemente, identificou-se a necessidade de atualização do modelo de ondulações geoidais, possibilitando aos usuários de GPS converter as altitudes geométricas (referidas ao elipsóide) em ortométricas (referidas ao nível médio do mar) com uma melhor confiabilidade.
Figura 1 – Alturas geométricas e ortométricas.
A equação abaixo é usada para a conversão:
H = h – N
Onde “H” é a altitude ortométrica ou topográfica, “h” é a altitude geométrica e “N” é a altura geoidal. Em resumo as idéias podem ser organizadas da seguinte forma:
• Coordenadas e altitude de GPS são referenciadas ao elipsóide.
• Altitudes topográficas são referenciadas ao geóide.
• Altitudes referenciadas ao elipsóide são chamadas de geométricas.
• Altitudes referenciadas ao geóide são chamadas de ortométricas.
Determinação da Ondulação Geoidal
Método 01: a partir de referenciais de nível (RN) e GPS
Realizar levantamento altimétrico nos referenciais de nível definidos pelo IBGE, calculando-se a ondulação geoidal como a diferença entre as alturas ortométricas (IBGE) e geométricas
(GPS).
Método 02: uso de programa computacional
O IBGE disponibiliza o programa MAPGEO2010 que permite o cálculo da ondulação geoidal a partir das coordenadas geodésicas dos pontos de levantamento (latitude e longitude).
Transformação entre Referenciais Geodésicos
Os parâmetros de transformação SAD69 / WGS84 divulgados pelo IBGE n° 23 são válidos para realizar transformação de coordenadas entre SAD69 / WGS84 em observações GPS.
WGS84 para SAD69:
DX = +66,87 m
DY = -4,37 m
DZ = +38,52

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