Mecanismos de Defesa
Aluno do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da FATEC-SP
Pesq. da FATEC-SP
Resumo
Este trabalho tem por intuito dissertar, comentar e definir uma série de mecanismos de autodefesa já pesquisados por Freud, e por meio de um texto base, interpretado e recomentado por mim. Os mecanismos são dez em seu total, sendo eles a regressão, recalque, conversão, tendências masoquistas, identificação, super-compensação, sublimação, racionalização, substituição / transposição e projeção para o meio exterior.
1. Introdução
“A renuncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da civilização humana.” (Sigmund Freud). Os mecanismos de autodefesa são exatamente o que o nome expressa, nada mais do que um tipo de proteção psicológica imposta pela pessoa a fim de evitar estresses mentais. Com o texto de referência é possível perceber que a maioria dos desequilíbrios mentais e mecanismo de autodefesa são frutos de situações traumatizantes ou que não foram lidadas de maneira correta, sendo que sua grande maioria ocorreu na infância, o que acabou por modelar uma conduta no indivíduo que muito provavelmente será carregada por ele pelo resto da vida.
Cada um dos tipos de proteção é originado por algum tipo diferente de experiência vivenciada pela pessoa, logo é possível que o mesmo individuo tenha mais de uma autodefesa. Perante mais pesquisas sobre o assunto, ficou claro que há mais mecanismos além dos dez citados pelo texto base, sendo alguns exemplos deles o isolamento, a formação reativa, a substituição, dentre outros [1].
Todas essas barreiras da mente podem (e foram) estudadas ao longo dos anos, identificadas, e podem até certo ponto ter suas causas tratadas para uma melhor qualidade de vida e mental da pessoa referida, no entanto as tais proteções não podem ser caracterizadas como doenças e sim uma forma do indivíduo conseguir se adaptar a sociedade, além disso tais reações são extremamente