Mecanica automotiva
Peças recondicionadas: vale a pena?
Apesar da economia, elas podem comprometer – e muito – a segurança na direção
As peças recondicionadas funcionam como itens “reciclados”. A ideia é fazer apenas pequenos reparos no componente, para colocá-lo em uso novamente. Porém, a qualidade desse serviço varia muito. É comum, por exemplo, encontrar peças que foram apenas limpas e pintadas para enganar o consumidor.
Outro problema é que boa parte desses artefatos não atendem às especificações do fabricante, comprometendo não apenas o desempenho do motor, mas também a segurança de todos os passageiros. Os preços, entretanto, são grandes atrativos já que as peças recondicionadas costumam custar até 25% do valor de uma original.
As mais pedidas O recondicionamento de peças já foi uma prática muito comum no mercado automotivo. Na recuperação de amortecedores, por exemplo, muitos faziam apenas a substituição do olho interno do componente. Rolamentos, juntas, suspensão e até caixa de direção também são itens que podem passar por esse processo – mas nem pense em adquiri-las! Já as chamadas peças de acabamento, como lanternas e pára-choques, podem ser recondicionadas sem problemas.
Peças remanufaturadas Existe uma grande diferença entre peças recondicionadas e remanufaturadas. Na maioria das vezes, este último processo é feito pelo próprio fabricante, que utiliza técnicas especializadas e garante toda a qualidade necessária para o reuso. Os itens remanufaturados podem custar até 65% do valor de uma peça original. Apesar de não terem a mesma durabilidade que um novo, muitos especialistas defendem o uso dos componentes remanufaturados. Isso porque, além de ser uma escolha mais barata, trata-se de uma alternativa muito mais ecológica. Sempre que adquirir uma peça com essas características, procure conhecer sua procedência e seus critérios de