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AS IDÉIAS PRINCIPAIS DO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

Andréia Büttner Ciani – UNIOESTE – andbciani@ibest.com.br Fabiana Magda Garcia Papani – UNIOESTE – fgarciapapani@gmail.com

Do ponto de vista da nossa experiência como docentes, dos depoimentos de alunos e outros professores de diversos cursos da área de Exatas, dos quais faz parte a disciplina Cálculo Diferencial e Integral, é que podemos dizer que já existe “um certo” consenso de que a disciplina Cálculo Diferencial e Integral se apresenta como uma barreira difícil de ser ultrapassada para a maioria dos alunos desses cursos. E, podemos dizer ainda que, mesmo quando essa barreira é ultrapassada, no sentido da obtenção de conceitos suficientes para uma promoção do aluno, o que percebemos é que muitos alunos revelam que aprenderam a lidar com algumas regras e técnicas de cálculo desprovidas de um contexto teórico que as justifique. Por alguma razão, parece que fica faltando uma compreensão do todo, de um contexto teórico.
Sabemos que existe uma preocupação, a nível nacional, com o alto índice de reprovações nessa disciplina, e com os motivos que acarretam tais reprovações. Isso pode ser verificado pelo grande número de trabalhos apresentados sobre o ensino e aprendizagem de Cálculo em eventos científicos nas áreas de Matemática Aplicada e Educação Matemática.
Imbuídos dessas preocupações também, mas motivados com a hipótese de que o problema maior seria a não compreensão do contexto teórico no qual o Cálculo de originou e está imbuído, é que propomos o resgate das idéias principais que embasam esta disciplina. Já há algum tempo, estamos aprimorando a sistematização de um curso com os conceitos abordados na disciplina, com ênfase à compreensão das idéias envolvidas. Como uma forma de potencializar a compreensão das idéias, sem nos focalizarmos nas técnicas e cálculos, é que propomos a utilização do software Maple, que poderia ser qualquer outro similar, em paralelo. O contato com o software Maple, já há

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