Mazama Americana

Veado-Mateiro
(Mazama americana Erxleben, 1777)

Taxonomia
Ordem

Artiodactyla

Família

Cervidae

Sub-família

Capreolinae

Gênero

Mazama

Espécie

Mazama americana

Porém, a taxonomia na espécie é ambígua, já que, existem várias subespécies e algumas dessas subespécies podem ser na verdade espécies.
Cabrera (1960) classifica nove subespécies (M. a. gualea, M. a. jucunda, M. a. rosii, M. a. rufa, M. a. sarae, M. a. sheila, M. a. whitelyi, M. a. zamora e M. a. zetta), já Czernay (1987) cita 15, juntamente com as de Cabrera (1960) com M.
a. temama, M. a. cerasina, M. a. reperticia, M. a. americana, M. a. trinitatis e M.
a. carrikeri. No entanto, Thomas (1913) considera espécies: Mazama zetta e M. sheila, sendo isto mais tarde reafirmado por Allen (1915), que , cita também como espécies Mazama trinitatis, M. rufa, M. sartorii, M. gualea, M. fuscata e M. zamora. Citogeneticamente há uma grande controvérsia, com seu número diplóide de cromossomos de mazama americana indo de 68 (Taylor et al., 1969) até 42
(Duarte e Jorge 1998), passando por inúmeras formas citotípicas (Jorge e
Benirschke, 1977; Neitzel, 1987). Segundo Duarte e Merino (1997), esse polimorfismo parece indicar a existência de várias espécies dentro dos VeadosMateiro. Mais recentemente, Duarte e Jorge (1998) analisaram 33 indivíduos de
Mazama americana de várias localidades do Brasil, encontrando extenso polimorfismo, com número diplóide de 42 a 53 cromossomos e o número fundamental de braços de 48 a 57, excetuando-se os cromossomos supranumerários (bs). Essa variação cromossômica apresentou coerência geográfica, ou seja, alguns cariótipos eram característicos de algumas regiões.
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Esses citótipos seriam potencialmente espécies distintas, sendo que algumas delas poderiam estar em grande risco de extinção, como por exemplo, o citótipo do Paraná (Duarte e Jorge, 1998). Groves e Grubb (1987) elevariam Mazama temama à categoria de espécie, baseados nos achados citogenéticos de Jorge e Benirschke (1977),