MAXIMIZAÇÃO DE UTILIDADE EM PERÍODOS DE RACIONAMENTO.
Centro de Ciências Sociais e Aplicadas
Departamento de ECONOMIA
MAXIMIZAÇÃO DE UTILIDADE EM PERÍODOS DE RACIONAMENTO.
Disciplina:
LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA.
Recife, 4 de julho de 2011
Introdução
Ao longo da história da humanidade encontramos relatos de longos períodos de escassez. Períodos, no qual, os principais bens de consumo básico eram, forçosamente, racionados para que todos os habitantes de uma economia pudessem ter acesso a tais bens.
Os governos costumam realizar diferentes tipos de racionamento; entretanto, o mais comum de todos é a utilização dos cupons resgatáveis. Em situações como essas, o governo emite uma quota de cupons por mês para cada consumidor do país; assim, para poder adquirir algum bem racionado, o individuo necessita não apenas pagar o preço exigido pelo vendedor, mas também, resgatar um determinado número de cupons necessários para a compra.
Em períodos de racionamento, portanto, um consumidor comum sofre dois tipos de restrição: é necessário que o consumidor tenha recursos suficientes para a compra do bem, assim como, cupons suficientes.
O Japão, por exemplo, adotou recentemente o uso de cupons. Depois que um terremoto e um tsunami destruíram parte da costa japonesa; o governo japonês passou, então, a emitir uma quota de cupons resgatáveis para que cada consumidor pudesse ter acesso, por exemplo, a garrafas de água mineral. Da mesma maneira, o governo cubano também garante aos seus cidadãos acesso a bens essenciais através de emissão de cupons resgatáveis.
O período de racionamento mais marcante da história nacional ocorreu entre o final da década de 1980 e início de 1990. O governo brasileiro, entretanto, não utilizou a emissão de cupons como forma de enfrentar o racionamento. No Brasil, a hiperinflação foi responsável por determinar um novo padrão de preços e; conseqüentemente, redefinindo os custos de produção e o poder de compra da