Max weber
Karl Marx e Ém ile Durkheim , um dos fundadores da sociologia e dos estudos com parados sobre cultura e religião, disciplinas às quais deu um im pulso decisivo. A sua abordagem diferia da de
Marx, que utilizou o m aterialism o dialético com o m étodo para explicar a evolução histórica das relações de produção e das forças produtivas. Contrastava igualm ente com as propostas de
Durkheim , que considerava ser a religião a chave para entender as relações entre o indivíduo e a sociedade. Para Weber, o núcleo da análise social consistia na interdependência entre religião, econom ia e sociedade. No seu conhecido ensaio A Ética
Protestante e o Espírito do
Capitalism o (1904-1905), Weber expunha por que haviam surgido no âm bito ocidental, e só aí, fenôm enos culturais que iriam assum ir um significado e um a validade universais. O protestantism o e, especialm ente, o calvinism o haviam estabelecido as bases do sucesso econôm ico, da racionalização da sociedade ocidental e, por últim o, do desenvolvim ento do capitalism o. Tudo isso a partir de conceitos com o a ética da renúncia ao instinto (ascese interior) e o desencanto ante o m undo. Weber tam bém procurou um a ética econôm ica das religiões que, com exceção do Islã, seria baseada em raciocínios históricoem píricos (Ensaios para um a Sociologia da Religião, 1920-1921). Nas suas obras publicadas postum am ente, Econom ia e Sociedade (1922) e Ensaios sobre Econom ia (1922), Weber estabeleceu as bases m etodológicas para a análise da econom ia e da sociedade. O autor defendia que a investigação sociológica só era possível devido a um a m ultiplicidade de casos individuais, a partir do delineam ento de m odelos em píricos de análise, revelando-se este m étodo decisivo nos estudos de cultura com parada. A sua concepção de um a sociologia abrangente partia do conceito de conduta social, segundo o qual a
Ciência devia explicar o fenôm eno social a partir da