Postos de gasolina
A contaminação de águas subterrâneas por vazamentos em postos de combustíveis é uma preocupação crescente no Brasil e mais antiga nos Estados Unidos e Europa (7).
As indústrias de petróleo lidam diariamente com problemas decorrentes de vazamentos, derrames e acidentes durante a exploração, refino, transporte e operações de armazenamento do petróleo e seus derivados (4).
No Brasil existem aproximadamente 35 mil postos de combustíveis (1), sendo que a maioria foi construída na década de 70. Com uma média de vida útil de 25 anos para tanques subterrâneos, supõe-se que eles já estejam comprometidos. No ano de 2007 o consumo de álcool, gasolina e diesel foi de 9, 24 e 41 milhões de m3, respectivamente (2). De acordo com a CETESB, os postos respondem por 63% das áreas contaminadas em São Paulo (7).
Contaminação do solo e da águas subterrâneas
O impacto ambiental que as atividades dos postos de serviços podem ocasionar é a contaminação do solo através de derramamentos de combustíveis e mais grave quando ocorrem vazamentos dos tanques de armazenamento de combustível enterrados no solo, que dependendo da gravidade e da característica do solo podem atingir os lençóis freáticos ocasionando a contaminação da vizinhança através dos poços, que na maioria das vezes são usados como fonte da abastecimento de água das pessoas. Portanto, é de fundamental importância que os proprietários dos postos de distribuição de combustíveis sigam as normas ambientais, visto que, os impactos causados são extremamente nocivos ao meio ambiente e a população como um todo e também os custos associados com a remediação são altos podendo até fechar estabelecimentos.
Contaminação humana
A contaminação humana pode ocorrer pela via dermal, via respiratória e via oral. De acordo com Gomes (1981) e Mello (1991) os funcionários de postos de serviços que trabalham em contato com os combustíveis, formam um grupo de risco devido a algumas características dos produtos, ou seja, estão