Max Weber
Max Weber nasceu em 21 de abril de 1864, na cidade de Erfurt, na Alemanha. Considerado um dos fundadores do estudo sociológico moderno, Weber também foi jurista, historiador e economista. Suas especializações foram realizadas na política, na religião, na economia, no governo e na educação. Morreu em 14 de junho de 1920, vítima de uma pneumonia aguda. Defendia, em suas obras, a compreensão da sociedade a partir das ações individuais, ou, em outras palavras, a relação da comunidade é baseada em ações sociais realizadas pelos indivíduos. Para existir uma ação social, o indivíduo precisa estabelecer uma conexão com os demais, através de suas próprias ações. Assim, a Sociologia se torna a ciência dos indivíduos que agem socialmente em quatro tipos de ação:
AÇÃO TRADICIONAL: Aquela determinada por um costume ou um hábito arraigado;
AÇÃO AFETIVA: Determinadas por afetos ou estados sentimentais;
RACIONAL COM RELAÇÃO A VALORES: Determinada pela crença consciente num valor considerado importante, independentemente do êxito desse valor na realidade;
RACIONAL COM RELAÇÃO A FINS: Determinada pelo calculo racional que coloca fins e organiza os meios necessários;
Diferente do pensamento crítico de Marx, e de sua visão de transformação da sociedade capitalista, Weber através da sociologia compreensiva, visa compreender as relações sociais. Ele não está pensando em transformação. Para Weber, o indivíduo através de suas ações é quem constrói a sociedade.
Dentro da perspectiva da sociologia compreensiva, está a postura do cientista que deve ser de compreender as relações sociais e analisar sem interferir. O cientista se mantém neutro, analisa o fato sem se relacionar com ele.
Para Weber, a sociedade é fruto de ações racionais dos homens, que fazem suas escolhas conscientemente dentro da sociedade. São indivíduos dotados de racionalidade, que pensam, que analisam. Segundo Weber, esses indivíduos são mais importantes que a sociedade, já que