Max Weber e a teoria da burocracia
Max Weber é considerado o pai da burocracia, que é um modelo que tem por objetivo atender a organização formal dentro dos padrões de racionalidade e eficiência, surgiu da necessidade de criar um modelo organizacional que considerasse todos os aspectos, humanos e estruturais.
A burocracia constitui um modelo típico de organização dotado de racionalidade, que pode ser aplicado a todos os tipos de organizações e empresas, independente de sua natureza ou tamanho. Busca atingir a previsibilidade de comportamento das pessoas dentro de uma organização, propondo a padronização do desempenho humano para alcançar a máxima eficiência.
A burocracia não é um conceito exclusivo das empresas. É uma forma de organização que procura cumprir metas com maior eficiência possível melhorando a adequação dos meios aos objetivos estabelecidos. Tem suas origens nas mudanças religiosas ocorridas após o Renascimento.
Weber caracterizou a burocracia como algo totalmente impessoal, com regras bem definidas, colocando as pessoas em segundo plano e dando ênfase ao processo de autoridade-subordinação.
De acordo com Weber a burocracia não é um sistema social, mas um tipo de poder. Para entendê-la ele estudou os tipos de sociedade e autoridade. Os três tipos por ele apresentados são:
1. Tradicional: com características patriarcais, patrimonialistas, como a família. Nesse tipo de poder a obediência origina-se no respeito dos comandados as orientações passadas por gerações, crenças nas tradições e legitimidade dos que herdam ou são indicados para exercer a autoridade. Exemplo: Chefes de família, reis, etc.
2. Carismática: com características místicas, arbitrarias e personalisticas, como partidos políticos, nações revolucionarias. Nesse tipo de poder a obediência origina-se na "devoção" ao líder por parte dos comandados, que aceitam as ordens como legitimas porque vêem em sua figura qualidades que lhe dão credibilidade, a autoridade está na própria pessoa do líder sem base