Matérias feitas
Lee Yun Feng[1]
Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante[2]
O presente trabalho busca trazer um breve retrospecto sobre as inúmeras tentativas de a educação rural no Brasil para então descrever algumas das trajetórias que este campo educacional tomou. Em constante desenvolvimento na busca de uma “Educação do Campo” melhor estruturada de forma a considerar as especificidades e necessidades desta população que possui peculiaridades históricas e culturais, este campo educativo se destaca com importantes trajetórias de práticas educativas dentre os quais explicito as ações do Projeto Educação do Campo, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e Programa Educação do Campo. O Projeto Educação do Campo desenvolvido inicialmente no Paraná é pioneiro no sucesso da educação rural no Brasil, desenvolvido através da Pedagogia da Alternância, ele trabalha com a proposta de formar pessoas capacitadas nas ações educativas de técnicas agrícolas. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra merece uma atenção diferenciada por trabalhar suas práticas educativas focadas no processo de reforma agrária almejada na luta pela terra. O Programa Escola do Campo promovido pela prefeitura do município de Araraquara possui peculiaridades diferenciadas por ser uma escola rural fruto de um processo conturbado de lutas e exigências por uma educação do campo inserida nos assentamentos locais e na rede municipal de ensino. Através da discussão destas três práticas educativas, se pretende colocar alguns dilemas e dificuldades que o processo de desenvolvimento da educação rural apresenta na atualidade, possibilitando dessa forma a compreensão de algumas das problemáticas das inovações educacionais vigentes.
A Educação Rural no Brasil Ao utilizamos o termo “rural”, nos remetemos ao que é relativo ao campo, ao sistema agrícola. Quando discutimos sobre educação rural, vemos um