Maturidade Profissional
Já não é novidade que, no contexto corporativo, as pessoas são julgadas e avaliadas muitas vezes mais pelo lado comportamental do que pelo técnico. E uma grande parcela das atitudes e postura dos profissionais é relacionada à maturidade, que não necessariamente está ligada ao tempo atuando em uma empresa ou no mercado como um todo.
“A experiência profissional contribui para a maturidade, mas não tem uma relação direta. Tanto que hoje existem profissionais muito jovens, de 20 a 25 anos, com responsabilidades de gestão e nível de comprometimento grande com as empresas onde atuam”, relata Mariana Almeida, gerente de RH da Mega Sistemas Corporativos.
Pessoas com baixa maturidade passam uma imagem para a empresa que pouco contribui para seu crescimento – cargos de gestão ou de tomadas de decisão, por exemplo, acabam ficando mais distantes.
“As mentiras, comportamentos infantilizados, egocentrismo, falta de foco, extrema competitividade em atividades que não são essência do trabalho e brincadeiras inapropriadas no ambiente de trabalho são algumas das características associadas à baixa maturidade profissional”, aponta Henrique Veloso, especialista em gestão de pessoas.
A imaturidade pode fazer com que o profissional se acomode demais na empresa, e permaneça por muito tempo estagnado em determinada função, mas também pode provocar a instabilidade do indivíduo, fazendo com que mude de emprego constantemente. “Não encarar os problemas de frente e fugir das responsabilidades não colabora nem um pouco com o desenvolvimento profissional, que é consequência da imaturidade”, conta Mariana.
Como atingir a maturidade
Ser autocrítico é fundamental para encontrar uma postura equilibrada e madura perante o contexto da organização onde atua. A inteligência e o controle emocional bem desenvolvidos são o espelho de um profissional maduro, e saber driblar e superar situações de pressão, cobrança e de conflitos é prova