Matrizes Energéticas do Brasil
Além de um enorme potencial na produção de combustíveis fósseis, o Brasil faz parte do grupo de países em que a produção de eletricidade é proveniente, na sua maior parte de usinas hidroelétricas. Além disso, também o Brasil possui um grande potencial de exploração de Urânio para a utilização em novas usinas nuclearés. No entanto, o processo é mais complexo devido à questões ambientais, altos custos de investimentos e a importação de tecnologia, atrasando dessa forma, a construção de novas usinas nucleares.
A demanda energética de um país está fortemente correlacionada com sua atividade econômica, ou seja, a medida dessa correlação é dada através da intensidade energética do país. No caso do especifico do Brasil, a correlação entre consumo energético e crescimento econômico é de 0.82 de acordo com os dados entre 1970 e 2004 da análise energética do Ministério de Minas e Energia. As ultimas quatro décadas, o consumo final de energia no Brasil, cresceu e apresentou importantes alterações estruturais, a principal matriz energética era a lenha e o petróleo. Com a crise energética dos anos 70, o Brasil investiu nas fontes energéticas hidráulicas e de cana-de-açúcar.
Em 2006, as importações líquidas de petróleo se tornaram negativas, significando que o Brasil mais exportou do que importou, ou seja, tornou-se auto-suficiente em petróleo e no, final de 2007 as reservas provadas de petróleo no Brasil estavam estimadas em 11,14 bilhões de barris. Já o Gás natural não tem maior importância como matriz energética nacional, pois outro ponto que não incentivava a exploração do gás era a abundante oferta de energia através de usinas de baixo custo.
Um