Matricaria camomilla

Matricária Chamomilla

Camomila-vulgar

Matricaria chamomila, da espécie M. recutita, conhecida pelos nomes populares: camomila-vulgar, camomila-alemã, maçanilha. Cultiva-se esta espécie na Europa oriental, na Alemanha, Rússia, mas principalmente na Hungria, onde o comércio foi organizado pelo Estado. Macroscopicamente pode se dizer que contem capítulos, quando maduros, de 10 a 17 mm de diâmetro, constituídas de receptáculo coberto de flores tubulosas amarelas rodeadas de flores liguladas brancas. Flores marginais liguladas, femininas, brancas, em número de 12 a 17, dispostas em uma só série, com o tubo da corola curto e reto, levemente amarelado, de até 1,5 mm de comprimento, comprimido na altura da abertura da lígula. Utilizam-se só os capítulos. O fármaco designa-se também por matricária, marçana das boticas e camomila dos alemães. Colhem- se os capítulos de flores bem desenvolvidas secam-se ao ar, em secadores, sob camadas delgadas. Devem conservar-se ao abrigo da luz. Identificaram-se já diversos constituintes: corpos gordos, fitosterol, açúcares, princípio amargo, taninos, colina, vitaminas C e B, inositol, ácidos salicílico, propiónico, cítrico e clorogênico, matérias corantes flavonóides, já isoladas de outras espécies, uma quantidade variável de essência, 0,25 a 1,35% . A essência é um líquido de cor azul, tem como caracteres organolépticos as inflorescências que apresentam odor aromático e agradável e sabor levemente amargo. As quantidades de azuleno nas essências oscilam entre 1% e 15%. A cromatografia em placas de gel de sílica simplificou os métodos de pesquisa e dosagem do camazuleno. Emprega-se no desenvolvimento hexano, e quando se revela o cromatograma, a mancha própria adquire cor azul (utilizam-se outros reveladores, entre eles o cloreto de antimônio). No doseamento determina-se o teor do óleo essencial das inflorecências mediante Destilação por