material pedagogico
Corredor Central
A região do Corredor Central compreende cerca de 86.000km² desde o sul da Bahia e por todo o Espírito Santo. É o maior centro de endemismo na Mata Atlântica, com uma grande riqueza de espécies de plantas, como registrado em Una e na região central do Espírito Santo. São conhecidas 12 espécies de primatas, representando 60% das espécies endêmicas da Mata Atlântica: o carismático mico-leão-de-cara-dourada é endêmico das matas do sul da Bahia. Trata-se região com os principais trechos de "mata de tabuleiro" (uma variação dafloresta ombrófila densa), caracterizada por uma enorme quantidade de lianas. No sul da Bahia, especificamente, o cultivo do cacau no sistema de cabruca foi menos danoso à preservação da biodiversidade, visto não exigir um desmatamento total da floresta. Entretanto, foi uma das regiões que mais sofreu com o desmatamento nos últimos anos, principalmente devido à crise do cacau e a indústria de papel. Visto esse enorme grau de ameaça relacionado com sua enorme biodiversidade, o Corredor Central exige ações de preservação urgentes. Apesar do alto grau de devastação, existem 83 unidades de conservação, contemplando cerca de 270.000 hectares, sendo no sul do Bahia onde se encontra um importante mosaico de unidades de conservação, totalizando 500km² de florestas: Parque Nacional do Monte Pascoal, Parque Nacional do Descobrimento, Parque Nacional do Pau-Brasil. No Espírito Santo, a Reserva Biológica de Sooretama e aReserva Natural Vale, em Linhares, somam 440km² de florestas. Deve-se salientar que a falta de recursos para implementar os planos de manejo, a insuficiência de pessoal técnico para administrar e proteger as unidades de conservação e a extração ilegal de madeira, caça predatória e queimadas intencionais dificultam a implementação do corredor e preservação dos remanescentes de floresta.
Pesquisa:
Quando você aquece a água o que acontece?