Materiais termoplasticos
CAPÍTULO 2 PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS
2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Uma grande variedade de técnicas de processamento é empregada na obtenção de artefatos poliméricos. O método usado de conformação para um determinado polímero depende de vários fatores, tais como: 1 – Se o polímero é termoplástico ou termofixo. 2 – Geometria e tamanho da peça. 3 – Para polímeros termoplásticos: temperatura que amolece; propriedades reológicas (curvas de fluxo) quando amolecido; temperatura; tempo de resfriamento após a moldagem. 4 – Para polímeros termofixos: temperatura e; tempo de cura.
O processamento de polímeros termoplásticos ocorre normalmente em temperaturas elevadas (200oC até 500oC) e, com freqüência, com a aplicação de pressão. Os termoplásticos amorfos são conformados acima das suas temperaturas de transição vítrea, enquanto que os semicristalinos são processados acima de suas temperaturas de fusão. Um fator importante que deve ser destacado no processamento de polímeros é que estes materiais, geralmente, apresentam uma capacidade calorífica (Cp) e calor latente maiores do que os materiais convencionais, tais como metais e cerâmicas. Por exemplo, a capacidade calorífica do cobre (Cpcu=0,09 KJ/KgoC) é bem inferior a capacidade calorífica do Poliestireno (PS) (CpPS=1,34 KJ/KgoC). Portanto, os equipamentos de processamento de polímeros devem ser projetados de forma a atender aos requisitos necessários para que o material seja conformado adequadamente, isto é, deve-se levar em consideração a capacidade calorífica, calor latente, propriedades reológicas do polímero, entre outros fatores.
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A Tabela 1 apresenta a capacidade específica e o calor latente de fusão de alguns polímeros. Tabela 1 Capacidade calorífica e calor latente de fusão para polímeros. Polímero Cp (KJ/Kg C) o Calor Latente (KJ/Kg)
Temperatura de processamento (oC)
Calor Total para o processo (KJKg-1) 300 720 550 240 570 350 300 390
PMMA HDPE PP PS Náilon PC ABS PPO
1,47 2,30