materiais endovasculares
Conhecer todos os materiais oferecidos ao cirurgião vascular pelo mercado é primordial ao sucesso do procedimento, principalmente, quando o médico consegue extrair todo o potencial desse verdadeiro arsenal. Esse primeiro módulo pretende orientar o cirurgião nesse mar de espessuras, curvas, diâmetros e comprimentos diversos, para que se entendam os preceitos básicos dos materiais mais utilizados na técnica endovascular.
Agulha de punção
O objetivo da agulha é ganhar o lúmen vascular para imediatamente se realizar a troca pelo dispositivo de acesso definitivo do procedimento, o introdutor ou bainha. É composta por um cilindro de metal, com ponta em bisel cortante e uma base para manuseio e introdução de fio-guia. Diferentemente de uma agulha convencional, possui uma parede o mais fina possível para que se ganhe em diâmetro interno sem aumentar o diâmetro externo, ao mesmo tempo em que mantém a rigidez necessária para se alcançar o lúmen vascular. Com isso, ao ser trocada pela bainha não deixará dano na parede, permitindo-se uma hemostasia adequada. A medida de diâmetro é em Gauge e quanto maior o Gauge, menor o diâmetro.
Agulha 18G = fio-guia 0,035” ou 0,038” = punção femoral e braquial
Agulha 21G = fio-guia 0,018” = punção radial ou podal
O tipo de bisel cortante é diferenciado quando se trata de agulha para punção arterial ou venosa. O bisel da arterial é mais curto, pois além do sistema arterial apresentar menor diâmetro, dificulta qualquer forma de dano que pode ser causado à parede posterior do vaso puncionado.
Bainha
É a porta de entrada para os demais dispositivos no sistema vascular. Sua principal função é permitir um acesso ao interior do vaso de forma que a entrada e a saída de cateteres, guias, balões e stents não o traumatizem localmente. Possui também a possibilidade de injetar líquidos dentro do vaso, como soro para lavagem do sistema, contraste para realização de arteriografias, ou até