materiais cerâmicos
1. Introdução
É um sistema no qual a qualidade depende: Da qualidade da base ou substrato;
Da qualidade do chapisco;
Da qualidade da placa relacionada ao local de uso;
Da especificação correta;
Do correto assentamento.
1.1 Histórico
Teve início com as civilizações do Oriente Próximo;
Mistura de argila e matérias-primas inorgânicas queimadas em altas temperaturas;
Utilizada para fins utilitários e estáticos;
A partir das navegações no século XV, Portugal começa a descobrir a cerâmica;
Século XV – Palácios Reais.
Produção regular no país no século XVI;
Século XVI – Igrejas e Palácios da alta burguesia (interiores e ornamental) e pináculos e cúpulas de igreja (exterior);
Século XV – Marquês de Pombal (Primeiro Ministro de D. João VI) implanta um projeto para criação da Fábrica de Loiça do Rato, barateando os custos.
Século XIX – Pós Revolução Industrial o revestimento passa a ser usado nos exteriores.
No Brasil o revestimento também tinha custo elevado, mas começa a ter sua utilização aumentada no final do século XVIII;
Fachadas cobertas devido às qualidades antitérmicas, impermeabilizantes e durabilidade;
Virada do século XIX para XX – Ascensão econômica e surgimento de duas fábricas (Santa Catarina e Klabin);
Século XX – Regionalização da arte empregando a cerâmica com a renovação da arquitetura brasileira.
A partir dos anos 1980, difunde-se a ideia de que o azulejo não serve para revestimento externo, devido à sua alta absorção de água;
Surgimento de estufamentos, gretamentos e destacamentos devido à umidade;
Necessidade de duas ou mais queimas para o azulejo (custo elevado);
Troca quase total dos azulejos por revestimentos cerâmicos de menor porosidade produzidos por monoqueima.
Após os anos 1990, o azulejo pode ser produzido por monoqueima (monoporoso), diminuindo o custo;
Avanço tecnológico na queima permite azulejos com menores expansões