Matemática
Roseli em seus trabalhos no curso de formação de professores indígenas (Roseli de Alvarenga Correa (UFOP – MG) tem orientado e elaborado várias diretrizes de que os professores e seus alunos “devem desenvolver uma atitude investigativa frente ao conhecimento e à realidade, (...) ampliar ou reformular seus conhecimentos e, fazer das tarefas de seu ensino convencional algo prazeroso, interessante e desafiante.”
Sobre o tema proposto, D’Ambrosio diz que a proposta pedagógica da Etnomatemática é fazer da matemática algo vivo, questionando o aqui e o agora. Se aprofundando nas raízes culturais assim, reconhecendo a importância das “várias culturas e tradições na formação de uma nova civilização, transcultural e transdisciplinar”.
Enfatiza o desenvolvimento de modos de aprendizagem abertos e flexíveis para experiências e conhecimentos das diversas culturas. E estabeleceu alguns princípios:
• Desenvolver uma atitude investigativa frente ao conhecimento e à realidade;
• “Matematizar” de cada povo, de cada grupo cultural e de como essa diversidade pode ser entendida;
• Conhecer a cultura do outro, valorizá-la e respeitar essa diversidade (dos métodos de contar, de operar, de explicar, entre outros);
• Aluno pesquisador: com a perspectiva interrogativa, reflexiva e crítica.
Com esse método, o professor pode desenvolver no aluno uma situação-problema e um espírito investigativo. Concluindo que não se deve impor uma cultura a outra e necessária a adequação de saberes e fazeres nas situações intra e interculturais.
Isso mostra a importância de fazer o uso correto do saber para a solução de situações-problema que se apresentam na realidades das diversas comunidades e também que os professores entendam que o conhecimento específico de matemática (etnomatemática) é de extrema significância.
Incentivar o futuro professor a desenvolver uma atitude investigativa frente ao conhecimento