Matemática financeira
O conceito de materialidade tem merecido um acompanhamento cuidado do
IAASB, tendo a DRA 320 sofrido uma evolução significativa desde a sua publicação pela primeira vez em 1987. A materialidade é um conceito relativo que comporta duas componentes, ambas importantes, uma quantitativa e outra qualitativa. Quando se afirma que a materialidade é um conceito relativo, é pelo facto de a materialidade ser o valor de um erro ou omissão da informação financeira, quer em termos individuais ou agregados, que pode influenciar as decisões dos possíveis utilizadores da informação financeira
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– stackholders.
1.2. A relação: materialidade – risco de revisão/auditoria
A DRA 320 vem estabelecer normas e proporcionar orientações sobre o conceito de materialidade e o seu relacionamento com o risco de revisão/auditoria, embora a questão do risco de revisão/auditoria esteja, também, contemplado na DRA 400.
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“As demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos que sejam relevantes e que possam afectar avaliações ou decisões pelos utentes interessados”, POC – Princípio da materialidade.A Materialidade, o Risco e a Amostragem em Auditoria 137
Assim, “na determinação do risco de revisão/auditoria o revisor/auditor deve usar o seu julgamento tendo em conta a materialidade e o relacionamento desta com aquele risco. Considera-se que uma informação é materialmente relevante se a sua omissão ou decisão puder influenciar as decisões dos utilizadores das demonstrações financeiras. O revisor/auditor deve planear o trabalho de campo e estabelecer a natureza, extensão, profundidade e oportunidade dos procedimentos a adoptar, com vista a atingir o nível de segurança que deve proporcionar e tendo em conta a sua determinação do risco da revisão/auditoria e a sua definição dos limites de materialidade.”
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Face ao exposto, percebe-se que os parágrafos acima englobam as duas primeiras fases de um plano de