matemática aplicada
“Apoio à Decisão em Manutenção na
Gestão de Activos Físicos”
LIDEL, 2010
Rui Assis rassis@rassis.com http://www.rassis.com
ANEXO VI – Técnicas Básicas de Simulação
Simular é imitar a realidade
A simulação é uma forma de imitar a realidade sem correr os riscos, os custos e o tempo que resultariam se tivéssemos de experimentar. Para o fazermos, criamos um modelo matemático que descreva o comportamento ao longo do tempo do sistema que vamos estudar.
Conceito de sistema Um modelo considera os elementos existentes no mundo real interrelacionados e funcionando com objectivos. O construtor do modelo deve focar a sua atenção apenas nos elementos mais importantes e na natureza das suas inter-relações, com o objectivo último de conseguir melhorar o desenho e funcionamento do sistema representado pelo modelo.
Fronteira
Meio envolvente
Figura VI.1 –
Modelo de um sistema Entradas
Processo
Saídas
Retorno
Tipos de modelos Existem muitos tipos de modelos. Uns são físicos outros são simbólicos.
Os modelos físicos compreendem os modelos icónicos e os analógicos.
Os modelos simbólicos compreendem os modelos verbais e matemáticos.
Modelos matemáticos Os modelos matemáticos – os únicos que nos interessam neste curso – possuem várias características. Podem diferir nos objectivos (descrição versus optimização), modo de análise (analítico versus numérico) e aleatoriedade (determinístico versus probabilístico).
Relações entre variáveis
Os modelos de simulação contêm equações que expressam relações entre variáveis de interesse. Por exemplo: CT = CF + cv.Q
Tipos de variáveis
As variáveis de um modelo de simulação podem classificar-se como de entrada (políticas, aleatórias ou determinísticas), saída e saída intermédia,
(ver a Figura VI.2).
Modelos discretos e contínuos
Dependendo da natureza do sistema e das características de interesse pode usar-se um