matematica
b) lei de patentes reforçando os monopólios;
c) dificuldade de acesso à mídia;
d) dificuldades advindas de questões culturais brasileiras, como o baixo prestígio dado aos produtos nacionais em comparação com os importados;
e) ausência de políticas industriais de longo prazo, que poderiam permitir os investimentos em melhoria e dinamização do setor;
f) aumento do grau de exigência na concessão de registros de novos medicamentos por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
No presente, uma das maiores reivindicações da indústria nacional é a formulação de políticas que permitam e fomentem o investimento do setor privado nacional na produção de fármacos e medicamentos.
O produto farmacêutico
A origem do produto farmacêutico está no investimento em atividades de pesquisa realizados por laboratórios, visando sintetizar novas moléculas que futuramente possam converter-se em produtos finais comercializáveis e que garantam o retorno financeiro desejável. Para o desenvolvimento de uma nova droga (VORMITTAG, 2000), os processos de pesquisa e aprovação pelos órgãos reguladores competentes seguem uma longa trajetória, envolvendo inicialmente a extração da molécula, etapas de testes farmacológicos, toxicológicos e de segurança até a aprovação final.
Os produtos farmacêuticos podem ser classificados em quatro grandes categorias (CAMPOS et al., 2001):
a) novas moléculas – são os materiais farmoquímicos geralmente de altos valores agregados, fruto de altos investimentos realizados por laboratórios nas atividades de pesquisa e desenvolvimento. São também conhecidos como os princípios ativos, aquelas matérias-primas responsáveis pela ação terapêutica;
b) produtos de prescrição médica – Sua comercialização é regulamentada por lei e os pontos de venda só podem fazê-lo mediante a apresentação de receita. Podem ser subdivididos em produtos de marca – quando os laboratórios produtores são detentores das