Matematica
Esta concepção vem de inúmeros exercícios tediosos, aonde o aluno é imposto a decorar uma formula e aplicar em todos os problemas da lista, sem entender porque fazer daquela forma, o objetivo era nada mais que fazer.
Esses exercícios não davam a oportunidade do aluno pensar, porque os dados necessários para resolução do problema já viam simplificados ou exatamente aquilo que eles precisavam. E quando o problema fugia dos padrões apresentados ele já não conseguia resolver.
Sempre foi visível a dificuldade de se entender a matemática, principalmente quando a matéria se dava por encerrada naquele momento, porém imediatamente os alunos chamavam a atenção para uma explicação particular. E podemos notar também esta dificuldade em uma avaliação de aprendizagem simples, aonde a maioria dos alunos não conseguem resolver os exercícios apresentados, mesmo sem questionamentos que poderiam sugerir dúvidas.
A dispersão do aluno pode se dar devido esta falta de abertura para o pensamento, onde ele passa formular hipóteses para resolução do problema apresentado _ Ele é tão condicionado que espera o professor oferecer a solução, para somente copiar e reproduzir no próximo exercício. _ Estas hipóteses vão surgir de acordo com sua vivência, sua cultura e seu ambiente, ele pode não saber resolver o problema exposto, porém com alguma coisa do seu dia-a-dia e dos conteúdos já transmitidos ele conseguirá fazer algum tipo de assimilação.
Podemos colocar aqui o exemplo citado por Dan Meyer no vídeo O ensino da matemática precisa de reformulação, onde ele demonstra um problema retirado de um livro didático. O exercício traz um tanque vazio, o aluno precisa identificar as principais propriedades deste tanque oferecendo quase nenhuma informação. O que leva o aluno a pensar quais as informações que ele precisa adquirir e quais são relevantes para chegar no