Mateira sobre som alto
Os efeitos do som alto
Cientistas já estudaram o cérebro de pessoas enquanto elas ouvem música. A música é capaz de agir sobre região responsável pela sensação de recompensa.
Música é algo que toca. Ouvindo música, somos capazes de sentir as mais diferentes emoções. Mas a sensação que a música desperta em cada um depende muito do ouvinte.
Se, quando era pequeno, você costumava escutar música clássica em casa, então esse tipo de música é capaz de mexer com você.
Cientistas já estudaram o cérebro de pessoas enquanto elas ouvem música. Descobriram que a música é capaz de agir sobre a região responsável pela sensação de recompensa e satisfação, a mesma que regula as reações à comida e ao sexo. Não é à toa que a música mexe tanto com a gente.
Dos três componentes essenciais da música - melodia, harmonia e ritmo - o mais básico de todos é esse último, o ritmo. O ser humano é capaz de reagir instintivamente aos ritmos desde a mais tenra idade. Se você estimular uma criança pequena a bater palma, ela realmente faz isso.
A tendência natural é de bater palmas no ritmo do coração em repouso. Sabe o que isso quer dizer? Que o ritmo é algo que está no sangue. No sangue do brasileiro, principalmente. Seja numa roda de samba, num show de rock ou num baile funk, todo mundo concorda com uma coisa: pro negócio ficar animado, o som tem que ser alto. O que seria de uma bateria de escola de samba que não fizesse a terra tremer?
Vamos relembrar uma explicação que a gente deu semana passada. Sabe como que a gente ouve? Os sons viajam pelo canal auditivo até o tímpano. Eles fazem mexer três ossinhos, que são ligados a uma estrutura chamada cóclea. A cóclea é cheia de líquido por dentro. Os sons fazem esse líquido balançar. O líquido mexe com células muito pequenininhas, que, por sua vez, enviam sinais ao cérebro. O papel do cérebro é entender que som estamos ouvindo.
Agora, sabe por que o som alto mexe com as pessoas? Porque a partir de um certo