Mastite
Estudos epidemiológicos prévios sobre fatores de risco identificaram características relacionadas ao animal, ao ambiente, aos procedimentos de manejo e ao equipamento de ordenha, associadas à mastite bovina e à variação da CCS (Peeler et al., 2000; Ott e Novak, 2001; Berry e Hillerton, 2002; Souza et al., 2005a). Em programas de controle e prevenção de mastite, deve-se levar em consideração não apenas os fatores de risco relacionados às características de animal, de ambiente, de manejo e de equipamento de ordenha, mas também o suporte laboratorial, conforme descrito pelo NMC (Recommended..., 2001). A importância do diagnóstico microbiológico é discutida por Sol et al. (1997), Brito et al. (1999) e Osteras et al. (1999), pois fornece o padrão de infecção do rebanho, o que auxiliaria no controle e na erradicação de determinados patógenos.
CONCLUSÕES
Os principais fatores de risco para ocorrência de mastite subclínica em vacas leiteiras foram as características dos animais, o manejo inadequado, a inexistência de treinamento dos ordenadores, a não utilização de serviços laboratoriais para identificação dos patógenos e o uso de equipamentos de ordenha sem manutenção periódica. Apesar de a metodologia não identificar todos os fatores associados à mastite subclínica, os fatores de risco identificados podem ser priorizados no