Mascaramento
DEFINIÇÃO:
O mascaramento foi definido como a diminuição da percepção de um som pela introdução de um ruído, para evitar ocorrência de audição contralateral (orelha não testada), possibilitando a obtenção dos limiares auditivos de cada orelha de forma independente.
TIPOS DE MASCARAMENTO:
• Contralateral: quando o sinal é apresentado em uma orelha e o ruído mascarador na orelha oposta. Usado para avaliar cada orelha separadamente, evitando curva sombra.
• Ipsilateral: quando o ruído é apresentado simultaneamente ao sinal do teste, na mesma orelha. Usado para calibração biológica dos sinais mascarantes e para identificação da real efetividade do ruído mascarador.
TIPOS DE RUÍDOS MASCARANTES:
Dependendo do estímulo sonoro empregado na avaliação audiológica, ou seja, se é um tom puro ou estímulo de fala, são usados diferentes tipos de ruídos mascarantes, sendo os principais:
• Ruídos de banda larga
- Ruído branco ("White Noise")
- Ruído rosa ("Pink Noise")
- Ruído de fala ("Speech Noise")
• Ruídos de banda estreita (Narrow Band)
QUANDO MASCARAR:
• Na audiometria tonal aérea:
Sempre que os limiares obtidos por via aérea diferirem em mais de 40 dB entre as duas orelhas, sem mascaramento, é necessário realizar o mascaramento da orelha melhor para se pesquisar novamente o limiar da orelha pior. O mascaramento via aére é realizado por meio de fones de ouvido em cabine acústica.
• Na audiometria tonal óssea:
É realizada sempre que os limiares por via aérea forem maiores do que 25 dB NA (adultos) ou 15 dB NA (crianças) ou quando houver deficiência auditiva profunda bilateral. O estímulo atinge diretamente a cóclea sem passar pelas orelhas externa e média, através dos ossos do crânio, pois o sinal de um tom puro é apresentado ao paciente por meio de um vibrador ósseo que é colocado na mastóide para a obtenção dos limiares auditivos.
Mensurados os limiares por via óssea, pode-se compará-los aos limiares por via aérea,