Metodo de Platô

MÉTODO DE PLATÔ
Descrito por Hood, em 1960 com o objetivo de estabelecer esclarecimentos de limiares auditivos por via óssea, utilizando o mascaramento. Essa técnica foi posteriormente adaptada para a confirmação dos limiares auditivos obtidos por condução aérea.
Hood, diz que todos os testes de condução óssea requerem a exclusão da ONT, por um som mascarante. Para a realização deste procedimento Hood sugere:
1- Estabelecer os limiares sem mascaramento
2- Se necessário, aplicar mascaramento para ONT e re-estabelecer o limiar
3- Aplicar o procedimento de “sombreamento” da seguinte forma:
Acrescente nível de mascaramento em passos de 10 dB, até que os limiares permaneçam constantes com incrementes adicionais de 10 dB, este é o ponto de comutação no qual terá o resultado verdadeiro do limiar da orelha testada.
Segundo Hood esses passos seriam essências para o procedimento.
Para referir aos limiares sucessivos da ONT Hood menciona-o como “sombreamento” , para que assim possa aplicar os incrementos da orelha, chamando o ponto em que se estabelece o verdadeiro limiar da orelha testada de “chance-over”, neste momento o limiar da OT permanece inalterado, após incrementos adicionais de ruído mascarante.
Em relação a necessidade de se realizar o mascaramento, Hood recomenda que o mesmo seja utilizado, caso haja necessidade de refazer o teste da via aérea somente quando a diferença for 50 dB dos limiares de condução aérea e para o teste de via óssea a regrinha somente seria aplicada no mascaramento.
Não foi dito por Hood em nenhum momento em relação ao nível de mascaramento os termos “Nivel Inicial de Mascaramento” ou mesmo “Mascaramento Mínimo” .
Hood não especificou ao necessariedade para definir o limiar real da OT, apenas afirmou que seria alcançado, mesmo se permanecesse inalterado após mascaramento.
O método de Platô é descrito, com um diagrama de mascaramento, classificados como:
Região “sem mascaramento” : não é comum na prática clinica mais ocorre