Marxismo
A partir da década de 1970, a história das mentalidades procurou afirmar-se como campo ou disciplina específica do conhecimento histórico.
Na gênese da história das mentalidades, tem-se que a ela é filha da filosofia inglesa do século XVII. A noção que levara ao conceito e à palavra mentalidade parece ter surgido no século XVIII no domínio científico e mais particularmente no campo de uma nova concepção da história.(LE GOFF, P.73)
A historia das mentalidades deixa transparecer uma constante preocupação em compreender melhor a passagem à modernidade. (ARIÈS, P.163)
Ela comporta muitas críticas como veremos.
Mentalidade no olhar de Le Goff, abrange além da história. Seu estudo visava satisfazer a curiosidade de historiadores decididos a irem mais longe. E inicialmente, ao encontro de outras ciências humanas.(LE GOFF, 1976, P.69)
Tem se que o historiador das mentalidades, como crítica de Marc Bloch, aproximar-se-á do etnólogo, visando alcançar como ele, o nível mais estável, mais imóvel das sociedades....Vendo o social como mais lento que o econômico e o mental mais ainda que o social, segundo Labrousse.
“O historiador das mentalidades encontra-se muito particularmente com o psicólogo social. As noções de comportamento ou de atitude são para este e para aquele essenciais.”(LE GOFF, 1976, P.70).
Como característica no ver desse historiador, “a história das mentalidades obriga o historiador a interessar-se mais de perto por alguns fenômenos essenciais de seu domínio: as heranças, das quais o estudo ensina a continuidade, as perdas, as rupturas (de onde, de quem, de quando vem esse hábito mental, essa reflexão, esse gesto?); a tradição, isto é , as maneiras pelas quais se reproduzem mentalmente as sociedades, as defasagens, produto do retardamento dos espíritos em se adaptarem às mudanças e da inegável rapidez com que evoluem os diferentes setores da história.(P.72)
Ainda como característica dessa história, temos que