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Semana de Arte Moderna organizada por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Manuel Bandeira, Tarsila do Amaral, Villa-Lobos e outros, marca o advento do modernismo brasileiro e é o ponto de encontro das várias tendências modernas que vinham, desde a Primeira Guerra Mundial (1914-18), se firmando em São Paulo e no Rio de Janeiro. Também foi um acontecimento que acabou, com o passar do tempo, consolidando certos grupos e suas idéias, os quais passaram a possuir um espaço cativo em livros, revistas e manifestos. Essas idéias, porém, só seriam completamente aceitas depois de alguns anos, quando chegaram a outros Estados brasileiros. Em Minas Gerais, foi acolhida por artistas como Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Emílio Moura, Abgar Renault e João Alphonsus. No Rio Grande do Sul, Mário Quintana, Augusto Meyer, Pedro Vergara e Guilhermino César acabariam aderindo às idéias modernistas. E também no Nordeste, onde surtiu efeito nas obras de José Américo de Almeida, Jorge de Lima e outros.
A Comissão Patrocinadora da Semana é formada por Paulo Prado, Alfredo Pujol, Oscar Rodrigues Alves, Numa de Oliveira, Alberto Penteado, René Thiollier, Antônio Prado Júnior, José Carlos Macedo Soares, Martinho Prado, Armando Penteado e Edgar Conceição.
Como foi (gleyce)
A Semana, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, foi a explosão de idéias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os sapos, foi desaprovado pela platéia através de muitas vaias e gritos.
Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só