MARX
As relações público-privado nas políticas sociais podem ser entendidas como movimentos em relação ao grau de universalidade no atendimento aos serviços sociais. Os estados devem lidar com a escassez de recursos, ao meio que as receitas fiscais continuam estagnadas em países que ainda sofrem com instabilidades econômicas, assim como o aumento das despesas e a incapacidade de prestar todos os serviços desejados por seus cidadãos que em muitos casos mudaram para serviços de empresas privadas, o setor público nem sempre consegue acompanhar o ritmo dessas alterações positivas a serviços prestados em igual escalão.
A privatização das prisões, por exemplo, produziu uma explosão da população carcerária e de um novo tipo de negócios lucrativos. Empresas administram a prisão com a intenção de ter lucro. Elas são contratadas pelo governo como empreiteiras para projetar, construir e administrar o presídio. Depois, o governo paga à empresa por cada preso.
Em outras palavras, quanto mais pessoas na prisão, mais dinheiro as empresas ganham. Um exército de advogados corruptos negociam a liberação de pessoas presas injustamente. Por incompetência e incapacidade de enfrentar o verdadeiro problema da superpopulação carcerária o governo acaba optando por tal solução.
Os dados que referem a respeito da população criminosa residir nos EUA é preocupante, mas faz sentido se levarmos em conta que a