marte na filo
Introdução
Como a passagem para outra vida, como aniquilamento ou de acordo com inúmeras outras interpretações possíveis, a morte é um enigma que nos assombra desde sempre. Estudos a respeito dos primórdios da nossa civilização relacionam o registro dos sinais de culto aos mortos ao aparecimento das primeiras angústias. Sob esse aspecto, a morte é a fronteira que não representaria apenas o fim da vida, mas o limiar de outra realidade.
A morte daqueles que amamos e a iminência da nossa morte estimulam a crença a respeito da imortalidade ou de algum tipo de continuidade da vida, como a reencarnação. Por isso o recurso à fé religiosa aplaca o temor diante do mistério e prescreve maneiras de viver para garantir melhor destino à alma. Desse modo, a angústia da morte leva à crença no sobrenatural, no sagrado, na vida depois da morte.
Considerações Iniciais
Morrer não se trata de estar sempre pensando na morte de maneira mórbida, mas sim diante da sua inevitabilidade, possamos aceita-la com serenidade. Revendo os valores e a maneira pela qual vivemos.
Há pessoas que só reavaliam sua maneira de viver em situações limite, como doenças graves, sequestros, acidentes. Outros preferem não pensar na morte porque acreditam que nada existe depois dela.
A morte é a fronteira que representa apenas o fim da vida, mas o liminar de outra realidade. Ela também nos leva à crença no sobrenatural, no sagrado, na vida depois da morte.
Aqueles que morrem mais cedo
Costuma-se dizer que a morte é democrática por ser um acontecimento que atende a todos. No entanto, seria democrática se decorresse de morte natural, o que não ocorre em casos de assassinatos, suicídios, desastres devido à imprudência ou a penúria.
O cuidado paliativo
Paliativo é um tipo de atendimento aos pacientes incuráveis que não apressa nem retarda a morte, mas visa aliviar a dor, e dar conforto