Marmiteiros de Harvard
Recife, 16 de agosto de 2014.
Curso: MBA em Gestão Empresarial
Turma: XVIII
Modulo: Evolução das Organizações
Prof.: Tibério Praxar
QUESTÃO 01: DESENVOLVER UM ESTUDO CRÍTICO DETALHADO DE VIABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO DESSE SISTEMA NO ESTADO DE PERNAMBUCO.
a) A refeição pronta é retirada da casa do cliente;
b) São transportadas de bicicletas, carrinhos de mão ou caixa de madeiras, para as estações de trem, onde passam pelas mãos de vários dos grupos até chegar ao destino;
c) A entrega é realizada dentro do horário de almoço dos clientes;
d) Uma hora depois, todas as marmitas são recolhidas e devolvidas aos locais de origem.
Recife capital do estado de Pernambuco, com uma área aproximada de 217 km2, possui uma população em torno de 1,7 milhões de habitantes. O sistema de transporte na cidade é coberto por duas linhas de metrô que perfazem um total de 39,5 km e conta com uma frota de aproximadamente 4.600 ônibus.
Ao comparamos Bombaim na Índia, com a cidade do Recife é de impressionar, pois apesar de termos muitos problemas com o trânsito ainda, estamos muito mais a frente que Bombaim que possui um trânsito caótico, sem regras bem definidas, porém o sistema dos “Dabbawalas” funciona bem, porque tanto os pontos de coleta das marmitas quanto os pontos de entrega ficam concentrados em áreas restritas na cidade, facilitando e muito o trabalho.
Certamente esse sistema não funcionaria tão bem numa cidade muito espalhada como o Recife.
A cultura é um fator fortíssimo, pois não temos o hábito de almoçar em marmitas, ainda mais marmitas estas que precisam ser recolhidas, para tanto teria que ser em embalagens descartáveis, que já encareceria o serviço, hoje o percentual de trabalhadores que levam a alimentação para o trabalho, é relativamente baixa, e as empresas oferecem microondas para esquentá-las.
O que merece ser tratado também aqui é a organização da estrutura dos “Dabbawalas” três níveis hierárquicos que são empoderados (empowered) para