Marketing
Revista de Gestão e Projetos - GeP, São Paulo, v. 1, n. 1, p 26-47, jan./jun. 2010.
Autores: Sady Darcy da Silva Junior e Edimara Mezzomo Luciano
Existe uma preocupação por parte dos autores que a Gestão de Projetos deve ser alinhada com a Gestão Estratégica das empresas. Srivannaboon e Milosevic (2006) alertam que a Gestão de Projetos não deve ser tratada como uma atividade isolada, às empresas devem se garantir de que seus projetos estejam plenamente em sintonia com suas estratégias. Esta preocupação nem sempre ocorre, nem todas as organizações obtêm êxito na busca da relação entre projetos e estratégia (Aubry et al., 2007). Em 1992 foi criado por Robert Kaplan e David Norton o Balanced Scorecard (BSC), ferramenta de auxílio para a relação entre os projetos e a estratégia organizacional. A estrutura do BSC é composta por quatro diferentes perspectivas: financeira, cliente, processos internos e aprendizado e crescimento. Cada perspectiva possui objetivos estratégicos e indicadores e metas específicos, porem as definições e iniciativas devem ser implementadas para cada objetivo separadamente. Posteriormente Kaplan desenvolveu outra ferramenta estratégica denominada por mapa estratégico como evolução do Balanced Scorecard. O objetivo principal do mapa estratégico é descrever, graficamente, como uma organização cria valor a partir dos seus ativos intangíveis. O conceito de mapa estratégico usa como base as quatro perspectivas originais do BSC, seus respectivos objetivos estratégicos e sugere a criação de relações de causa e efeito entre esses objetivos.
Outro ponto importante é a maturidade da Gestão de Projetos. Apesar de ser visto como operacional a maturidade tornou uma preocupação estratégica para as organizações. Os autores do artigo apontam 13 fatores críticos embasados em pesquisas e referencia de autores como; Santos (2003), Prado (2004), I T